VIDA QUE SEGUE.

VIDA QUE SE SEGUE.

EXISTE SOLUÇÃO.

BASTA TER MUITA FÉ EM DEUS E MUITA LUTA!

AGOSTINHO JÁ AOS 8 ANOS TRABALHANDO DE SERVENTE DE PEDREIRO COM SEU IRMÃO NATIR NA CASA  DO SAUDOSO FUAD YOSEF SAAD.

O INÍCIO.

Ano de 1964 nasce em uma fazenda típica da época café e leite para se manterem, filho de meeiros, seu pai Agostinho Lopes de Oliveira e Maria Édma da Silva de Oliveira. Um menino gracioso e saudável de mãe carinhosa e pai presente.

Agostinho , nasceu na Santa Casa de misericórdia de Ribeirão Claro e morou na Fazenda São Judas Tadeu de propriedade de Francisco Carvalho, que foi adquirida pelos irmãos Rahuam e hoje é propriedade de meu grande amigo José de Souza, o popular Zézinho Vitorino.

PRIMEIRA FOTO DO LATICÍNIOS CAROLINA

VISTA AÉREA DA FÁBRICA EM 1983

Após a morte de seus pais, o menino Agostinho de apenas 10 anos, teve que continuar sua vida sozinho. Eram dois caminhos a seguir, o do bem e o do mal.

O do mal era muito mais fácil, pois não precisava trabalhar e viveria vagando pelas ruas e cometendo delitos. Mas o caminho do bem prevaleceu, graças aos ensinamentos que adquiriu na igreja Congregação Cristã do Brasil que o guiou para seguir os caminhos certos.

Começou a trabalhar de balconista de bar em troca de comida, entregando pães em casas de famílias, ia de casa em casa em plena madrugada.

Foi guarda mirim por três anos. Morou na rua por algum tempo,  seus irmãos trabalhavam fora de Ribeirão Claro e o que um pedreiro ganhava por dia não era suficiente para pagar a venda do Zé Vitta. Graças à  Hiole Vitta e a Mariza Célia Vitta (que mais tarde foi sua professora), estes mantinham o fornecimento na venda, mesmo estando devendo muito, pois sabia de sua necessidade.

Agostinho deve esse favor a eles até hoje, pois não existe dinheiro que pague uma gratidão.

Em 1978, Sr. Geraldo Araújo o empregou como servente de pedreiro para auxiliar na construção da fábrica. Foi seu primeiro emprego com carteira assinada.

VISTA AÉREA DA FÁBRICA EM 2005

Com o passar do tempo, Agostinho conseguia conquistar a confiança de Geraldo Araújo, que o ensinava tudo que sabia, e o menino com a vontade grande de crescer aproveitava tudo que lhe era dito, memorizavas as informações e sempre procurava coloca-las em prática. Assim que foi dado fim na construção em que Agostinho trabalhava, o Sr. Geraldo Araújo (que se referia a Agostinho como fiel escudeiro) pediu para que seu filho Geraldo Maurício Araújo mantivesse o menino na fábrica como funcionário, pela vontade que possuía de crescer  e pela inteligência e facilidade de aprender as coisas que lhe eram passadas.

Terminou a 4º série e foi para a Escola Estudual João da Rocha Chueiri, incansável e sempre muito atento, lembra-se  como se fosse ontem a simpatia que conquistou de seus professores , eram eles : Irineu Amadeu, Armando Fais, Mario Lobo, Roberto Vitta, Mariza Célia Vitta, Dona Margariada Baggio Néia, Sueli Ormeneze, Neuza Pirola, José Eládio Viola, Zenir , entre outros.

Junto com os esforços no estudos, foi desenvolvendo sozinho sua parte profissional dominando a parte elétrica, mecânica industrial, desenho arquitetônicos, montagens predial e de equipamentos, aprendeu a fazer queijos como mussarela, ricota, frescal, gouda, prato, reino, provolone .

Sempre na companhia de Maurício, Cleide e  Luiz Henrique (com quem formou uma dupla perfeita e compreensiva) reestruturaram a parte financeira da empresa. Neuza Baggio, Anésio, Wellington, (e os novos funcionários do escritório como a querida Ana Lúcia)  Aristides que muito o auxiliou na parte teórica e prática.

Agostinho apaziguava as desavenças e criou uma metodologia própria de administração junto com seu grande amigos e colegas de trabalho dentre eles estão: José Edson, Moline, José Alves Ramos, José Marcio de Moraes, Jovenil Lourenço, Irineu Brambila, Denílson Gozi,  Sebastião Donizete Pereira de Souza,   Toninho Delgado, Reinaldo Roque Camargo, Nivaldo dos Santos ,Vitório Pacheco,José Carlos Pacheco, Alfeu Penitente,Kleber Camargo, Luiz Antonio da Silveira ,depois vieram somar,  Cesar Pancier ,Soraia Néia, Caio,Lúcio,Marcos Borges, Irineu Amadeu (que muito o ensinou), Claudio,  dentre outros tantos companheiro de trabalho.

Agostinho sabe muito bem que em algum momento foi um pouco áspero com as pessoas,  mas a idade e a experiência de vida foram o moldando e ensinando  a conviver com mais harmonia com todos. Hoje é uma pessoa muito mais madura e pronta para enfrentar de frente desafios maiores, com calma e serenidade.

Com a introdução do iogurte idealizado pelo Mauricio veio o grande crescimento da indústria saindo dos 15 empregos para mais de 400 funcionários e amigos. Foram tempos difíceis mais gratificantes por saber que suas mãos ajudaram a abrir vagas de trabalho para muita pessoas, foram muito empregos, diretos e indiretos.

Hoje, Agostinho é reconhecido nacionalmente na área de lácteos onde domina plenamente a produção de iogurte, queijos, requeijão, Petit suisse e bebidas lácteas e coloca a empresa Laticínios Carolina como uma das maiores empresa no setor de lácteo. Mas o desafio não para, vem  as bebidas esterilizadas como achocolatado e leite longa vida desnatado e integral e uma planta de produção de queijos.

Nos olhos de hoje, homem feito, ainda brilha quando fala em melhorias na planta apesar das dificuldades encontradas.  Mas é ai que Agostinho se sente realizado fazendo aquilo que para muitos parece impossível. Seu talento, criatividade , conhecimento e poder de síntese para fazer o melhor e com o mais baixo custo são esses requisitos que  o diferenciam  dos demais técnicos do mercado brasileiro. Apesar de ser disputado pelos concorrentes, Agostinho jamais pensou em abandonar a empresa e seus amigos, dinheiro não é tudo, o que importa é a paz no coração e ver seu projeto dar frutos, projeto que começou com uma pequena fábrica de queijos e se transformou nesta enorme fábrica de derivados do leite.

Teve reconhecimento nacional de seu trabalho pelas grandes empresas como Danone, Vigor, Líder Alimentos e de empresas menores, que já disputaram sua mão-de-obra.

NOSSA PRIMEIRA BANDEJA CAROLINA

Primeiros frascos do Carolina.

A LINHA CAROLINA JÁ SE AMPLIANDO.

Essa linha foi desenvolvida por Agostinho com ajuda de seus amigos e parceiros de trabalho, sempre fiéis,  José Edson Moline, José Márcio de Morares, José Carlos Ramos  e tantos outros que vieram depois.

Câmara de maturação, onde eram maturados os queijos produzidos pelo Laticínios Carolina, eles ficavam aqui por trinta dias até atingir boa proteólise e macies que são características de um bom produto.

Meus amigos da formatura de 8° série: Zenaide, Ana Modesto, Rosilei Denobe, Filha do Zé do bar, Ana Salvador, Terezinha, Isabel, Valdeci, Débora Bonato, Agostinho do Laticínios, Liliam,Wilson(coelho)Marcio Baggio,Maria Inês, minha grande amiga .

FILHAS QUERIDAS, Gabriela e Laís.

 AMIGOS DE TRABALHO LUIZ HENRIQUE, JOSÉ CARLOS, AGOSTINHO E EMERSON BADONA.

UM GRANDE ABRAÇO E QUE DEUS NOS ILUMINE NESTA CAMINHA RUMO A VITÓRIA.

AGOSTINHO DO LATICÍNIOS (MAIS CONHECIDO COMO GUSTINHO DO LATICÍNIO)